3.7.06

Soneto do romântico desassumido

um romântico desassumido
vêm à tona em horas assim.
incauto e pego desprevenido
tenta se esconder se si.

esconda-se atrás de um cigarro
de um copo de cerveja, talvez;
desconverse, dê um pigarro;
sinto, amigo, chegou a sua vez.

não tente disfarçar esse brilho,
esse seu sorriso pueril,
esse torcer de mãos convulsivo.

não se envergonhe, não há motivo;
não se controle, não há saída.
- deixe de bobeira e vá viver a sua vida!
Jul.2nd.2006

Nenhum comentário: