25.2.04

Por favor!...

Mas a condição era que não transariam. O namoro voltaria, beijos, abraços, até um pouco mais, menos sexo. De qualquer tipo. E ele era apaixonado por ela, não trocaria a – provavelmente – última chance de darem certo só por causa de sexo; tinha duas mãos, uma coleção de revistas. E reataram o namoro.
Então era uma noite de fim de fevereiro, fresca e enluarada; no rádio tocava um seleção de músicas antigas e calmas. De novo, ele podia estar com ela, e tocar seus cabelos, e olhar seus olhos azuis, e beijar sua boca macia e recheada, a abraça-la com força e carinho, e deita-la na cama, e acariciar-lhe o pescoço e...
- Ai, desculpa! Cacá, me desculpa! Eu sei, a gente combinou, e eu... eu... eu fiz sem querer, me perdoa! Por favor, Cacá, eu...
- Ei! Calma! – ela segurou-lhe o braço, não deixando que o rapaz se levantasse. – Você não fez nada... – pôs o dedo nos lábios dele, acariciou-o; e completou: – mas vai fazer...

19/Fev/2004