25.2.04

(sem título 18)

Ah, mas não sei. Não sei se eu invejo ou não; na real eu acho melhor esse oceano, mas que também não era onde eu queria estar. Mas não sei onde eu queria estar.
Queria poder me sentir bem, onde quer que eu estivesse, com quem quer que fosse. E eu seria feliz. Seria? As coisas são tão confusas, eu acho que não sei o que eu quero. Tédio, marasmo, seria apenas isso?
Eu não sei que tipo de coisas se deve ou não fazer, e também não sei se quero, realmente quando quero. Ai!, que confusão! Taí: confusão, pra que melhor?
Na beira do mar, sob a sombra prata-azulada da lua cheia, sentindo a brisa fresca alisar meus cabelos, eu sentaria, apoiaria minha cabeça n’algum ombro, e sentiria os arrepios me subindo pela espinha.
Mas sonhos assim não costumam se realizar, e pessoas como eu não têm persistência, ou melhor, coragem de correr atrás disso.
Sonhos, noites, e o que mais? Eu fecho os olhos e pinto minha vida. Minha? Vida?
?? (leia-se toin , toin)

10/Mar/2002