25.2.04

(sem título 20)

A noite era clara e eu sou tímida, mas estava espontânea. Era, duas garrafas de vinho depois, a noite mais linda que eu lembrava de ter visto. A lua sorria pra mim, ele sorria pra mim, e eu ainda sorrio pra ele.
É engraçado como o mundo gira rápido e o tempo não passa: teríamos ficado lá a noite inteira. mesmo sem vinho, lembro de te-lo ouvido dizer, entre um sorriso. Eu ainda sorrio pra ele.
Como a primeira vez que brinquei na neve pálida novaiorquina, esta noite eu guardo, não na frágil memória, mas no coração eterno. Eterno, porque eu ainda sorrio pra ele.

2003